terça-feira, 29 de maio de 2012

Eu próprio um pressionado!



Nos últimos dias uma colega do jornal Publico revelou estar a ser vítima de pressões por parte de Miguel Relvas, reconheço, fiquei bastante emocionado pois também eu partilho deste flagelo, período após período também eu sou pressionada, não por um simples ministro mas por alguém com um estatuto mais importante, a coordenadora deste jornal. E claro também como a jornalista do Público recebo ameaças, desde o  “levas-me um tabefe” até ao “levas um 10 na pauta”, e é assim a triste vida de jornalista/cronista.
A política e o jornalismo, cada vez mais se misturam. Esta relação parece-me a mim cada vez mais uma paixão. E temos nós o privilégio e a sorte de observar durante os últimos anos este romance. O jornalismo português é o típico galã desta novela, ele conquista qualquer um. Já conquistou PS, PSD e CDS-PP, e já teve CDS-PP e PSD ao mesmo tempo, o que afirma as suas qualidades atractivas. Todos estes romances, que o jornalismo estabeleceu com cada um dos partidos, passam pelas mesmas fases. O Jornalismo em campanha eleitoral aproxima-se de um dos partidos, normalmente o vencedor, é o equivalente aos primeiros beijos num namoro. Depois de uma fase em que se conhecem, dão o nó dando os ministros uma série de entrevistas aos jornais, é o apogeu deste amor. Mas depois entra este romance em decadência e como na vida real graças a um escândalo, não do Facebook , mas devido a um caso com uma Universidade ao com uma empresa de grandes posses. É então que este romance termina, num divórcio, um divórcio litigioso em que governo e jornalismo põem  um ponto final á sua relação.
No final desta história como em qualquer novela, o galã acaba sempre por se safar. É que os jornalismo continuaram sempre a vender jornais, mas os políticos mais tarde ou mais cedo deixam de vender a sua politica.
O cronista não compactua com aqueles senhores que se lembraram que necessitávamos de um novo (des)acordo.   
     

sexta-feira, 23 de março de 2012

Fui escutado, "pá"!

O matutino Correio da Manhã tem vindo nas últimas semanas a revelar escutas que envolvem o ex Primeiro-Ministro, Eng.º José Sócrates, o reitor da extinta Universidade Independente e um jornalista do Publico, este último apenas queria fazer o seu trabalho de jornalista/investigador, como todos os outros jornalistas.
Chamo então estas escutas a este espaço de opinião, para que reflictamos sobre três importantes tópicos que se salientam nestas escutas. O primeiro tópico prende-se com o que todos sabíamos e que estas escutas vieram a reforçar, Sócrates obteve a sua licenciatura por meios pouco ortodoxos, o que já se tinha tornado evidente enquanto PM pois nem os seus conhecimentos de engenharia o ajudaram a “tapar buracos” nas contas nacionais. O segundo aspecto é bastante mais delicado que o primeiro, neste saliento a falta de memória de Sócrates, o que poderá revelar alguma amnésia, pois não se recorda de efectuar trabalhos de final de curso. Esta falta de memória não me surpreende pois já enquanto PM se esqueceu que tinha prometido 250 mil postos de trabalho na campanha eleitoral para o seu primeiro mandato. Por fim chegamos ao último tópico. Sócrates usa mais vezes a palavra “pá” numa frase do que a minha mãe sal na comida. Sócrates revela ser um viciado, não em drogas e álcool como seria de esperar, mas em “pás”.
 Agora caro leitor pergunta-me o porquê todas estas interrogações, é que a partir disto consegui concluir o porque de Sócrates ter escolhido ir estudar filosofia para Paris. Primeiro escolheu Paris porque não necessitava do inglês técnico que deveria ter aprendido na universidade e por ultimo fez jus ao que o Sócrates grego disse, e que vai de acordo à falta de memória, pois como qualquer filósofo José Sócrates só sabe que nada sabe!
Por último e para não falar apenas de José Sócrates, não vá o diabo tecelãs e coloquem também meu telemóvel sobre escuta, quero deixar um recado ao presidente Aníbal Cavaco Silva, pois se ele diz que Sócrates irá ficar conhecido como um PM com falta de lealdade Cavaco que não se esqueça que ficará também conhecido na história como o primeiro presidente a quem a reforma não dava para as despesas, pois senhor presidente viver num palácio e ter casa no Algarve fica caro não fica?

A Estreia

A liberdade de expressão confere a cada cidadão a livre expressão de opiniões e ideias, e a possibilidade de debate.
Assim sendo este pequeno espaço de opinião, entre milhares, pretende transmitir as minhas ideias e opiniões sobre as mais diferentes temáticas. Espero eu não ferir suscetibilidades nem ideias, mas espero também uma forte colaboração de leitores e subscritores. Em breve será publicada a primeira de muitas crónicas deste Diabo.